24 de outubro de 2013

Webinar: Diretrizes Open Access da Comissão Europeia para projetos de investigação científica

Os Serviços de Documentação da Universidade do Minho promovem no dia 25 de outubro, das 11h00 às 12h00, o Webinar “Diretrizes Open Access da Comissão Europeia para projetos de investigação científica”. Este seminário – online e gratuito – é um evento integrado na Semana Internacional do Acesso Aberto, a decorrer de 21 a 27 de outubro, e organizado no âmbito da Infraestrutura Open Access para a investigação na Europa – OpenAIRE.

16 de outubro de 2013

Open Data Maker Night, Lisboa, 17 Outubro

A Flipside está a organizer um meetup em Lisboa para dia 17 de Outubro sobre Open Data. Mais info no link.

16 de setembro de 2013

OKCon Live

A conferência organizada pela associação Open Knowledge está a realizar-se em Genebra neste momento, o programa inclui várias talks sobre conhecimento aberto e é em si aberto a participação remota.

12 de setembro de 2013

THD, Porto, 14 Setembro

O pessoal do Transparência Hackday está a convocar outro encontro para dia 14 de Setembro no Porto. Mais informações na página do evento.

23 de agosto de 2013

Open Data Maker Night, Lisboa, 29 Agosto

O pessoal da Flipside, uma empresa de Lisboa ligado ao desenvolvimento web está a organizer um meetup em Lisboa para dia 29 de Agosto sobre Open Data. Mais info no link.

30 de julho de 2013

7 de julho de 2013

17 de abril de 2013

CONFOA 2013


A 4ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (CONFOA) realizar-se-á na Universidade de São Paulo, Brasil, nos dias 6 a 9 de outubro de 2013 e pretende reunir interessados em atividades de investigação, desenvolvimento, gestão de serviços e definição de políticas relacionadas com o acesso aberto à produção científica produzida em instituições de ensino e investigação. 

Temas a desenvolver no âmbito da Conferência:
  • Políticas públicas de acesso aberto, mandatos em instituições de ensino, de investigação e desenvolvimento e em agências financiadoras de ciência.
  • Softwares abertos, protocolos de interoperabilidade entre repositórios e outros sistemas de informação de apoio à atividade científica e académica.
  • Repositórios de publicações e dados científicos, revistas científicas e outros.
  • Impacto do acesso aberto na comunidade científica e nos rankings tradicionais e alternativos.
  • Acesso aberto para uma ciência e uma investigação aberta.
  • Auto-arquivo e envolvimento da comunidade científica na construção de repositórios.
  • Direitos de autor.

Submissão de Trabalhos: até 3 maio de 2013.

2 de abril de 2013

Open Courseware Consortium


O Open Courseware Consortium é um projecto internacional que disponibiliza, para consulta gratuita, materiais de cursos de acesso livre de grau universitário em 18 linguas, incluindo Português, provenientes de 47 países com universidades membros. Portugal tem um total de 0 (zero) universidades contribuintes. Alguém tem contactos ao nivél universitário com vontade de alterar esta estatística?

Associação Ensino Livre


Tangencialmente relevante ao acesso livre em Portugal, a página da Associação Ensino Livre contém noticias e referências sobre o ensino livre em Portugal. Incluindo a produção de conteúdos livres nos processos de aprendizagem e a utilização de software livre em ambientes de ensino.

30 de março de 2013

Opening Parliament

O Opening Parliament é uma página web que visa fomentar o contacto entre diferentes organizações civis que se dedicam a monitorizar, apoiar e abrir o acesso ao parlamento dos seus paises. Em prol de maior transparência e ligação entre os cidadãos e os seus representantes.

23 de março de 2013

Report THD 23 Fev

No blog do Transparência Hack Day encontra-se um post a resumir o que se passou durante o Open Data Hack Day (23 Fev) no Porto. Podendo é ler.

22 de março de 2013

Open Knowledge Conference 2013


Foi anunciada a nova edição da OKCon, uma conferência dedicada ao Open Data e Open Knowledge. Este ano vai-se realizar na cidade de Geneva na Suiça dias 17 e 18 de Setembro. As inscrições já estão abertas. Fica a referência. Fica também a nota para os interessados que os conteudos e videos da edição de 2012 em Helsinkia ainda se encontram disponiveis para consulta livre.

17 de março de 2013

Open Data Census

Outra página web interessante da autoria da Open Knowledge Foundation é a dos Open Data Census, dedicada a agregar a informação sobre o avanço do movimento Open Data nos vários países do mundo. Pelas informações actuais Portugal tem um score de 23 de 70 pontos possiveis. Encontra-se em 34 lugar entre a Lituânia e a Nigéria. Será que não conseguiamos fazer melhor?

Actualização: Depois de adicionada informação em falta sobre dados de códigos postais, mapa geográfico e transportes publicos o score de Portugal saltou para 39 de 70 pontos possiveis.

15 de março de 2013

Introdução ao Open Data

Fica aqui a referência para uma página construida pela Open Knowledge Foundation para explicar o conceito e importância da Open Data: Open Data – An Introduction.

9 de março de 2013

Dia da Liberdade Documental


Dias 24 e 27 de Março a ANSOL vai celebrar antecipadamente o Dia da Liberdade Documental no Auditório Carlos Paredes em Lisboa. As actividades incluem hackfest para trabalhar em projectos da àrea, palestras e concertos.

8 de março de 2013

Lisbon 2013 Big Apps


A Câmara Municipal de Lisboa em parceria com a TMN está a promover uma competição de desenvolvimento de aplicações móveis que tirem partido dos data sets disponibilizados para trazer mais valia aos cidadãos e turistas da cidade. O evento chama-se Lisbon 2013 Big Apps, há prémios e apoios à continuação de desenvolvimento aos vencedores. O evento aceita candidaturas até inicios de Abril.

25 de fevereiro de 2013

Três leis do acesso livre a dados governamentais

Estive a traduzir para Português um artigo como parte do trabalho de tradução voluntária discutida nos forums do transparência hackday. O artigo original escrito por um activista Canadiano sintetiza em 3 leis os principios do acesso livre a dados governamentais que passo a listar:
  • Se os dados não estiverem accessiveis para indexação automática, é como se não existissem.
  • Se os dados não estiverem num formato aberto e processável por uma máquina, não são usáveis.
  • Se os dados não poderem ser reaproveitados devido a impedimentos legais, não trazem mais valia.

23 de fevereiro de 2013

Entrevista a Clara Boavida

Com o intuito de conhecer melhor o que se faz em Portugal em termos de Open Access e Open Science contactei com Clara Boavida que integra o grupo de trabalho Open Access da Universidade do Minho e faz parte dos Creative Commons Portugal. A Clara teve a gentileza de escrever algum texto sobre si, o seu trabalho e o estado dos dados abertos em Portugal. Aproveito este dia dedicado ao Open Data para publicar.

Contexto profissional

Desde 2008, ano em que teve o primeiro contacto com o acesso aberto, que Clara Boavida tem vindo a experienciar o acesso aberto de diferentes perspetivas. Primeiro como gestora do repositório institucional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em seguida colaborando em projetos nacionais, como o Projeto Blimunda, e mais tarde em projetos internacionais como o NECOBELAC e o OpenAIRE. No momento integra a equipa de projetos Open Access da Universidade do Minho colaborando na gestão do projeto MedOANet.

Desde 2009, está envolvida nos Creative Commons Portugal fruto da procura de soluções para os problemas associados aos direitos de autor com que diariamente se deparava encontrando respostas na utilização das licenças CC.

Acesso Aberto

Acesso Aberto [1] ou Acesso Livre, do inglês ‘Open Access’, define-se como a disponibilização livre na Internet de literatura de caráter académico ou científico com revisão por pares, permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos. Surgindo nos anos 90, o movimento do acesso aberto tem vindo a ser definido e sustentado por três marcantes declarações, a primeira de Budapeste em 2001 e as seguintes, as Declarações de Bethesda e de Berlim, ambas em 2003.

Vários são os argumentos a favor da publicação em acesso aberto dos resultados da investigação científica, comprovados em inúmeros estudos [2] como o aumento da visibilidade e impacto da investigação, aumento do número de citações, etc. No entanto, gostaria de salientar dois pontos que me parecem de alguma relevância no atual panorama em que vivemos. O primeiro resulta da falta de apoio económico com que as bibliotecas universitárias se têm deparado nos últimos anos e que tem dificultado a continuação das subscrições de revistas científicas limitando o acesso aos investigadores ao conhecimento e o segundo tem como base o princípio da disponibilização em acesso aberto das publicações científicas resultantes de projetos financiados por programas públicos.

Acesso Aberto e dados científicos na Comissão Europeia

Sustentando este princípio a Comissão Europeia levou a cabo o projeto-piloto Open Access (7º PQ e ERC) implementado pelo OpenAIRE exigindo que o investigador disponibilize em acesso aberto os artigos que resultem de investigação financiada pelo Conselho Europeu de Investigação ou no âmbito do 7ºPQ numa das sete áreas de investigação definidas. Para o próximo programa de financiamento, o Horizonte 2020, a CE pretende alargar esta condição a todas as áreas de investigação tendo o apoio de todos os Estados-Membros nesta decisão. Relativamente aos dados científicos a CE propôs-se desenvolver um piloto com o propósito de colocar em acesso aberto os dados de investigação que deram origem às respetivas publicações.

Sobre o RCAAP

O RCAAP é o Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal que teve início em 2008. Reúne repositórios e revistas de acesso aberto não só de instituições de ensino superior mas também de hospitais, laboratórios e de outras instituições. Atualmente disponibiliza mais de 100.000 documentos em acesso aberto e em texto integral permitindo o aumento da visibilidade, acessibilidade e difusão dos resultados científicos produzidos em Portugal. Mais recentemente, no âmbito do RCAAP, foi lançado o serviço SARDC que disponibiliza uma plataforma de acesso aberto aos dados de caráter científico. A iniciativa pretende reunir repositórios que utilizem o software DSpace e dar suporte a toda a componente de manutenção dos dados alojados e agregados.

Dados científicos em Portugal

No estudo ‘Os Repositórios de dados científicos: estado da arte’ realizado no âmbito do projeto RCAAP, pelo grupo de trabalho conjunto entre a Universidade do Minho e a Universidade do Porto, em 2010, é notório que para além da produção, recolha, análise e interpretação dos dados uma outra área tem vindo a ganhar peso designada por curadoria dos dados científicos. Gerir o acesso e a utilização dos dados produzidos ou recolhidos, preservando-os, promovendo o progresso científico e maximizando o retorno do investimento público são preocupações cada vez mais reconhecidas e que estão a permitir a proliferação de iniciativas e projetos relacionados com o Open Data. De uma forma resumida as ações de curadoria dos dados pressupõem o armazenamento, a representação do conjunto, que implica a descrição relativa à produção, direitos de uso e características técnicas e, finalmente, a representação do item que é específica dependendo da natureza dos dados.

Embora já bem estabelecida a área dos Open Data no contexto internacional, em Portugal os dados científicos ainda são pouco explorados, penso que com a ajuda do projeto-piloto da Comissão Europeia e com a política de acesso aberto da Fundação para a Ciência e Tecnologia, divulgada em outubro de 2012 e com lançamento público previsto para breve se reúnam as condições necessárias ao seu crescimento.

Para concluir gostaria ainda de mencionar que decorreu na UMinho, durante os dias 6-8 de fevereiro, o UMinho Open Access Seminar, que reuniu 125 participantes de 22 países da Europa. Para além de debater questões relacionadas com a definição e implementação de políticas de acesso aberto e interoperabilidade de sistemas e repositórios organizou uma sessão dedicada à Open Science, Open Data e Repositórios que coutou com a presença do Geoffrey Boulton, um dos autores do relatório ‘Science as na Open Entreprise’ que deixo como sugestão de leitura.

22 de fevereiro de 2013

Opening Science to Society

Deparei-me hoje com um artigo entitulado Opening Science to Society: learning to sharing, que fala sobre o uso de open data como meio de retornar a pesquisa cientifica à utilidade social e a importância da comunidade cientifica assimilar estes conceitos o quanto antes. O artigo menciona outra referência interessante, o Opening Science to Society, um website gerido pelo Instituto Italiano de Antropologia que tem como missão fomentar a partilha de dados como principio fundamental de retornar a pesquisa cientifica à sociedade.

13 de fevereiro de 2013

International Open Day Hackaton, Porto, 23 Fevereiro

23 de Fevereiro é dia internacional de sessão de trabalho sobre a Open Data. A malta do Transparência Hackday está a organizar o evento no Porto. Para participar basta adicionar o próprio nome no wiki e comparecer no local designado à hora indicada.

Principles for Managing Research Data

O cientista Peter Murray-Rust escreveu no seu blog uma lista de principios sobre a necessidade dos dados obtidos em pesquisa serem abertos. Fica aqui a referência.

8 de fevereiro de 2013

OpenTextbooks na Polónia

Num tópico tangencial ao movimento Open Data, na Polónia surgiu um movimento apoiado pelo governo para reduzir os custos anuais da população em livros de estudo. Na base deste processo está a adopção de Open Education Resources, a utilização de materiais de ensino editados colaborativamente e disponibilizados livremente, os chamados Open Textbooks.

Na conferência 29c3 de Dezembro 2012, há uma talk muito interessante sobre este processo de adopção na Polónia. Fica aqui o link de acesso ao video.

Alguém conhece algo similar a ocorrer em Portugal? Até ao momento só encontrei referência para a versão portuguesa dos wikibooks.

4 de fevereiro de 2013

Knight News Challenge

O Próximo Knight News Challenge vai focar-se no tema do Open Government. São 5 milhões de dolares para distribuir por projectos inovadores em todo o mundo. Fica aqui a referência. Agradecimentos ao Pedro Ângelo pela chamada de atenção.

29 de janeiro de 2013

Open Data Economy

O nosso seguidor Pedro Ângelo enviou-nos um email a fazer notar que o senhor Alex Howard escreveu um artigo de pesquisa sobre a capacidade do Open Data em gerar novos negócios, com exemplos e referências de leituras recomendadas. Um bom recurso para explicar aos cépticos os beneficios para a ecónomia da adopção governamental do Open Data. Fica a referência: Open data economy: Eight business models for open data and insight from Deloitte UK.

23 de janeiro de 2013

THD Porto 26 Jan

O próximo encontro organizado pela malta do Transparência Hackday será dia 26 de Janeiro no Porto. Os interessados podem consultar mais informação na respectiva thread.

21 de janeiro de 2013

Open Government

Em tributo a Aaron Swartz, um activista da internet que se suicidou recentemente, a editora de livros O'Reilly decidiu distribuir livremente um dos livros em que Aaron tinha colaborado, entitula-se Open Government, e fala sobre as questões da importância da abertura dos dados e transparência governamental nos anos que correm.

Leitura obrigatória para os interessados na àrea.

17 de janeiro de 2013

Lei da transparência em Hamburgo

Em Hamburgo na Alemanha um grupo de cidadãos decidiu propor uma lei da transparência com formatos Open Data e conseguiram tê-la aprovada. Este video fala desse processo.

Infelizmente em Portugal não aparenta haver sistema para conduzir um processo similar, mas seria certamente interessante ver isto a acontecer. Se alguém tiver algum contacto ou mais informação de como seria possível proceder por favor entre em contacto, julgo que seria um projecto interessante para melhorar, ou pelo menos trazer à discussão, a situação actual da transparência e Open Data em Portugal.

15 de janeiro de 2013

dre.pt / dre.tretas.org

Quando o governo não actualiza os seus sites com dados públicos tendo em vista facilitar o seu acesso, obriga os seus cidadãos a tomar esse iniciativa.

Não sei se será negligência, incompetência ou falta de interesse nas questões do Open Data que levam a administração deste tipo de websites, criados e mantidos com o dinheiro dos contribuintes, a desleixar o seu propósito original, mas a realidade é que em Portugal ainda temos exemplos deste tipo. Um deles aparenta ser o dre.pt, o portal do diário da república electrónico.

Perante a passividade alheia, a malta do tretas.org arregaçou as mangas e criou um scrapper para indexar todo o conteúdo do dre.pt. Este trabalho facilita o acesso em peso à informação do site, permitindo re-utilizar a informação para além da consulta ocasional. O projecto encontra-se disponível em dre.tretas.org.

Um dos membros escreveu um relatório sobre o processo, encontra-se disponivel numa thread do forum do transparencia hackday.